Steve Jobs é sem dúvida o nome mais falado da semana. E não é para menos, em se tratando de um visionário, um homem que parecia estar o tempo todo à frente de seu próprio tempo.
Assistindo a uma reportagem sobre o IMac, lançado em 1998, surpreendi-me verdadeiramente pela Apple de Steve Jobs. Acredito que me surpreendi até mais do que com o Machintosh, introduzido em 1984. O IMac simboliza todo o perfil inovador de Steve e da Aplle, não só na tecnologia, mas na cara dos produtos. As cores do Imac cheiravam a novidade, além de ser um computador muito mais rápido e simples ele parecia uma revolução, só de olhar. A Apple de Steve Jobs marcou e marca época.
Steve Jobs não parou por aí: Ipod, Ipad, ITunes... Enfim. O homem não parou. Ele que tinha tudo para parar, ao ser mandado embora da própria empresa que ajudou a fundar. Mas ele seguiu em frente e com a Pixar seguiu para a animação.
A Pixar foi vendida e Steve voltou para a Apple. Segundo ele, foi uma das melhores coisas que aconteceram em sua vida, ter saído da própria empresa. Aliás, esse homem com alma empreendedora sempre me assombrou com seu ânimo. Imagine você, ser um homem respeitado e, de repente ser mandado embora de sua própria empresa... Seria muito difícil, não. Mas ele achou uma outra oportunidade. Agora, volto com outra reflexão. Steve passou por momentos difíceis quando descobriram o câncer no pâncreas dele. Mais uma vez, ele viu na ameaça a oportunidade, dizendo que a morte traz à vida a vontade de progredir e fazer o diferente. A morte traz o novo no lugar do velho. Mas, confesso que será bem difícil admitir que um homem como Steve Jobs fosse velho. Muito pelo contrário, ele via o novo muito antes de todos os outros.
